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Sempre-aluna do Da Vinci é escolhida para participar do Encontro Internacional do Pasch

25 janeiro de 2016

A sempre-aluna do Da Vinci, Larissa Guimarães Vaz, participou do Primeiro Encontro Internacional de PASCH-Alumni em Lima, no Peru. O encontro ocorreu entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2015 e contou com um seleto grupo de estudantes da América do Sul. O evento foi destinado a ex-alunos do PASCH (bolsistas ou não) que continuam fazendo uso dos conhecimentos em alemão em sua vida acadêmica ou profissional. Larissa, que atualmente cursa Engenharia Mecânica na Universidade Federal do Espírito Santo, conta como foi a experiência de participar do evento.

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1)    No mês de dezembro, você passou um período no Peru a convite do Goethe. Como e por que ocorreu este convite?

Primeiramente, alunos uma vez já contemplados por alguma bolsa da rede Pasch receberam um e-mail a respeito de uma possível bolsa para Lima, Peru, a fim de se participar do Primeiro Encontro Internacional Pasch-Alumni. Para concorrer à bolsa, um questionário foi então respondido para posterior análise de quais seriam os alunos contemplados. No Brasil, houve a participação de mais de 50 alunos, no entanto, 10 foram selecionados.

 

2)    Como foi a experiência lá no Peru… conte-nos um pouco.

A experiência no Peru foi mais do que gratificante. Por dois dias, cerca de 34 alunos da América do Sul (colombianos, brasileiros, chilenos, uruguaios, argentinos e peruanos), da rede Pasch-Alumni, se encontraram no Goethe-Institut de Lima onde palestras basicamente relacionadas ao porquê de se estudar alemão e suas vantagens e perspectivas desse ensino para o futuro pessoal e/ou profissional foram ministradas por alemães e falantes da língua em questão. No meu ver, a rede Pasch visa, não somente ampliar a mesma, como também aprimorá-la, possibilitando troca de experiência, apoio logístico e acadêmico entre ex-alunos. Portanto, nós, ex-alunos, pudemos contribuir com ideias que, de alguma forma, irão fortalecer e inovar essa rede de alunos que só tende a crescer, uma vez que o alemão realmente representa uma perspectiva de uma consolidação de um futuro promissor para tais jovens.

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3)    Você começou o aprendizado da língua alemã no Da Vinci, quanto tempo estudou a língua aqui na escola?

Tive a oportunidade de começar o alemão no Centro Educacional Leonardo da Vinci no fim de 2009, sendo já nesse período contemplada com uma bolsa também pela rede Pasch para a Alemanha em janeiro de 2010, por um período de um mês, em Berlin-Wannsee. Fico ainda mais realizada de ter sido a primeira bolsista do CELV, sabendo da clara responsabilidade de representar essa renomada escola no exterior. Estudei o idioma no Da Vinci até o fim de 2010.

 

4)    Você manteve o estudo do alemão fora da escola?

O início dos estudos da língua alemã na escola foi, na verdade, um passo muito importante na minha vida, uma vez que a partir dessa oportunidade, dei continuidade a tal estudo no Centro de Línguas da Universidade Federal do Espírito Santo. Ainda no período de agosto de 2014 a agosto de 2015, participei do programa “Ciência sem Fronteiras” em Dortmund, Alemanha, onde com certeza pude, não somente aprimorar o alemão, como também ter uma experiência de vida cultural, pessoal, profissional, entre outras, mais do que enriquecedora. É algo inexplicável.

 

5)    Como considera seu nível? Conseguiu conversar com facilidade?

O alemão é uma língua que precisa de uma prática e de um estudo constantes para aprimorá-la. Dessa forma, principalmente com a estadia de um ano na Alemanha, pude desenvolver bem o idioma atingindo um nível em que sinto a confiança de conversar e entender o idioma com facilidade e de resolver qualquer situação que fosse apresentada a mim.

 

6)    Por que optou por estudar alemão?

Decidi estudar alemão, uma vez que a Alemanha representa um país muito desenvolvido na parte de Engenharia Mecânica (curso pelo qual optei fazer graduação), além de ser uma potência mundial em termos culturais, históricos, tecnológicos, disciplinais, entre outros, que na verdade serve de exemplo para todos nós.

 

7)    O que o alemão trouxe para sua vida e seu desenvolvimento pessoal e estudantil?

O alemão, dentre tantas outras coisas, me permitiu ser ainda mais disciplinada e mais objetiva nas decisões que devo tomar e com a experiência de ter vivido por um ano na Alemanha pude conviver com muitas pessoas de diferentes culturas e histórias que influenciaram de maneira significativa no meu jeito de ser, de viver e de ver o mundo como um todo. É uma língua fascinante que, certamente, será determinante para meu futuro profissional e pessoal.

 

A iniciativa “Escolas: uma parceria para o futuro” (PASCH) engloba cerca de 1.500 escolas, nas quais o alemão como língua estrangeira tem grande prioridade. O projeto PASCH deseja despertar o entusiasmo dos alunos para a língua e a cultura alemã, bem como para o estilo de vida do país.

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