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Alunos expõem releituras de obra de Edvard Munch

8 maio de 2018

“Estava a passear cá fora com dois amigos, e o Sol começava a pôr-se – de repente o céu ficou vermelho, cor de sangue – Parei, sentia-me exausto e apoiei-me a uma cerca – havia sangue e língua de fogo por cima do fiorde azul-escuro e da cidade – os meus amigos continuaram a andar e eu ali fiquei, de pé, a tremer de medo – e senti um grito infindável a atravessar a Natureza.”

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O texto acima é do pintor norueguês Edvard Munch, que escreveu em seu diário o momento que por certo o inspirou a pintar a sua obra “O Grito”, em 1893. No trabalho, desenvolvido pela Equipe de Artes com os 9os anos do Fundamental, os alunos foram convidados a refletir sobre os fatos da vida e buscar relacioná-los a pintura de Munch, que buscou nesta obra representar o desespero diante da realidade.

Na atividade, os estudantes utilizaram desenho e pintura sobre papel canson. A intenção era que os mesmos conseguissem relacionar fatos desesperadores da realidade, utilizando a obra do pintor como referência para suas criações.

O resultado foi um pouco de humor aliado a traços realmente marcantes e preocupantes de nosso mundo. Como disse Munch, “a realidade é inteiramente simbólica, não há nada mais real que o símbolo. O amor é sexo, a morte é o cadáver, a sociedade é a louca, a palavra é o som inarticulado, o grito”.

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