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Santa Semente – um projeto que continua a render bons frutos

17 junho de 2016

O projeto Santa Semente, do jornal Santa Notícia, no qual o Da Vinci atuou como parceiro, tem seu alcance expandido e ainda aproxima pessoas em torno do tema da preservação e sustentabilidade.

Tendo por mote o plantio de sementes que vinham anexadas ao jornal, e sob a condução persistente de Nilton Broseghini, “o homem de meio milhão de árvores”, a iniciativa, no âmbito do Da Vinci, contemplou sua transformação em mudas,  com alguns estudantes participando até mesmo do replantio em áreas de reflorestamento, em Santa Teresa. Relembre nos links abaixo alguns desdobramentos da iniciativa.

http://www.davincivix.com.br/index.php/santa-semente-da-vinci-participa-de-projeto-ambiental/
http://www.davincivix.com.br/index.php/projeto-santa-semente-a-semente-comeca-a-germinar/
http://www.davincivix.com.br/index.php/projeto-santa-semente-reflorestamento/

Em maio do ano em curso, os familiares de um aluno que participou do projeto em 2015, Antonio Augusto Caetano de Souza, hoje no 5º ano, estiveram em Santa Teresa para conhecer Nilton e juntar-se a ele na missão de “plantar mais árvores”. Em 2015, Antonio esteve na cidade para participar da etapa do plantio in loco. “Ano passado já tinha sido muito legal, mas neste ano foi bem melhor, com a participação da minha família”, disse o estudante.

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Grupo que participou do plantio das mudas em 2015

Confira abaixo a entrevista com a mãe de Antonio, a sra. Márcia Cristina Caetano Leite, sobre o plantio de mudas:


Por que vocês tiveram a iniciativa de participar do plantio de árvores nativas da Mata Atlântica?

Nossa iniciativa começou através do nosso filho Antônio Augusto, que desejou que conhecêssemos o projeto “Santa Semente” idealizado pelo ecologista Nilton Broseghini, tendo a escola como parceira.

A ideia inicial do projeto era anexar sementes nativas da Mata Atlântica no jornal Santa Notícia na cidade de Santa Teresa, para divulgar a ideia do compromisso com o meio-ambiente. A esse projeto foi dado o nome de “Santa Semente” e posteriormente o ecologista idealizou o plantio dessas sementes em escolas com o objetivo de produzir mudas.

O projeto foi inovador e estimulado pelo Da Vinci na forma de uma oficina de plantio de sementes em caixas de leite e suco, em que Nilton foi convidado para orientar os estudantes envolvidos, sendo que, após atingirem o tamanho de 30 cm, as sementes seriam plantadas em áreas próximas de uma nascente. Após o crescimento das mudas, alguns deles foram convidados para ir até o local escolhido e fazer esse plantio.

Penso que a iniciativa da Escola resultou em um grande impacto para  nossos alunos/filhos, não apenas por apresentar a eles uma proposta de educação ecológica, mas também por incentivá-los a irem a campo fazer o plantio de mudas. Assim, passaram a enxergar a necessidade de preservação de nossas matas e águas como algo vital para a nossa sobrevivência em tempos atuais e nos tempos vindouros.

Então, através do nosso filho, e de tudo o que ele aprendeu, nos sentimos estimulados a conhecer o projeto de perto.


Quais foram os benefícios de estarem em contato com a natureza?

A natureza nos traz revitalização; estar próximo dela nos dá a certeza de que nosso planeta é perfeito em recursos que possam suprir nossas necessidades e daí a importância de cuidar, de fazer nossa parte. Dessa maneira, incentivados por nosso filho, sentimos o desejo de conhecer mais de perto o projeto, plantando a muda que simboliza o envolvimento de nossa família com uma força-tarefa de natureza coletiva.

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O que plantaram?

O plantio foi de Pau ferro, Fedegoso, Pitanga, Jequitibá Rosa e Orelha de macaco. Árvores que no futuro contribuirão para embelezar ainda mais a paisagem.


Vocês acreditam que envolver as crianças neste cuidado com o meio ambiente, com respeito e consciência desde cedo, ajuda a formar um cidadão mais responsável com o meio em que vive?

Cremos que sim, pois acreditamos na educação como agente de mudança e somos entusiastas da ideia de que pode haver desenvolvimento, sem acabar com os recursos que nos sustentam e dão vida. Somos seres inteligentes e em tudo há maneiras de prosperar, sem praticar a devastação; basta usarmos nossas energias e recursos para promover o desenvolvimento sem sacrificar o meio ambiente.

 

A família de Antonio também contribui com outro projeto, de natureza social e humanitária. Eles juntam lacres das latinhas de alumínio em garrafas pets que, reunidas em grande quantidade, se “transformam” em cadeiras de rodas a serem doadas para quem não tem condições de comprar. A ação acontece por meio de um projeto desenvolvido pela empresa em que o pai de Antonio trabalha. “Eu me sinto muito bem em ajudar quem precisa. Meus colegas de sala também contribuem trazendo os lacres para mim”, alega o estudante.

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Nilton também vem se firmando como um importante colaborador desse projeto, enviando com frequência garrafas pet cheias de lacres para a família de Antonio. A foto abaixo retrata o material por ele recolhido no mês de junho. De se destacar o envolvimento da comunidade de Nova Valsugana, em Santa Teresa, da qual provém o ecologista, para auxiliar Antonio e sua família nessa causa social e ecológica.

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Como mediadora dessa rede de contatos e ações, a Escola sente-se feliz por constatar que boas ações se multiplicam e conquistam adeptos, contribuindo para criar a consciência de que a responsabilidade social pode ir muito além do discurso politicamente correto. A prática, comprovadamente, é a melhor teoria.

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