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Viagem Internacional do Da Vinci 2014: uma inesquecível experiência

22 outubro de 2014

Por Joelmo Costa

Érico Veríssimo certa vez disse: existem duas categorias de viajantes, aqueles que viajam para fugir e aqueles que viajam para buscar. Sem dúvida, os alunos da Viagem Acadêmica Internacional (VAI) do Da Vinci estão na segunda categoria, pois um dos objetivos da viagem internacional, que ocorre todos os anos desde 2003, é ampliar o currículo cultural dos alunos, que compartilham in loco o que foi estudado nas aulas de Artes, História, Literatura, Inglês e Geografia. Estender o universo cultural e transformar-se em cidadão do mundo é sem dúvida um pré-requisito na busca de uma formação de excelência.

Em 2014 a Viagem Acadêmica Internacional do Da Vinci teve como países visitados a Suíça, a Áustria, a Hungria, a República Tcheca, Eslováquia e Alemanha.

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Foram mais de vinte museus visitados, de arte gótica à arte moderna, passando pelo Renascimento, Maneirismo, Barroco, Neoclassicismo e Realismo; monumentos e construções esplêndidas como o Parlamento de Budapeste; palácios magníficos como o de Schonbrunn na Áustria; cidades com arquitetura medievais como Cesky Krumlov na República Tcheca; pontes históricas como as de Praga; pinturas que estão entre as mais importantes do mundo como a Dama com Arminho de Leonardo da Vinci, na Cracóvia e O Beijo de Gustav Klimt no Palácio Belvedere em Viena; a beleza e a importância do Rio Danúbio que nos acompanhou em boa parte da viagem e a perfeita infraestrutura das estradas por onde andamos.

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Em meio de monumentos românicos, catedrais góticas e igrejas barrocas, a história nos convida a um olhar sensível, que só os viajantes dotados de curiosidade e alimentados pela busca (voltando ao que dizia Veríssimo), possuem.

E por que não parar na praça de uma bela cidade como Karlory Vary entre a República Tcheca e Alemanha para realizar uma atividade pedagógica no início da noite? Foi o que fizemos em alguns momentos da viagem, quando os alunos tiveram a oportunidade de consultar as suas anotações e sistematizar o seu conhecimento in loco.

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Entrar num mundo imaginário das obras de Salvador Dalí; na inovação das pinturas de Vermeer e Klimt; viajar no tempo e perceber o cotidiano retratado nos quadros de Bruegel; encantar-se com as fachadas em Art Nouveau nas ruas de Praga; subir mais de três mil metros para encontrar neve nos Alpes Suíços; conviver com a organização e limpeza de Zurique; conhecer o legado cultural da Família Habsburgo e descobrir todos os mistérios que cercavam a imperatriz Sissi até a sua trágica morte. Quanto conhecimento e experiência uma viagem cultural pode proporcionar?

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Um mergulho na história, quando os alunos visitam as sinagogas de Praga e Cracóvia, o Museu de Documentação Nazista em Nuremberg e os antigos guetos judeus na Cracóvia foi a preparação para visitarmos os campos de concentração de Auschwitz na Polônia e constatar as atrocidades sofridas pelos judeus e outros grupos minoritários durante a Segunda Guerra Mundial. As fotos dos prisioneiros nas paredes do pavilhão número sete estampavam o sofrimento daqueles que foram exterminados na câmara de gás. Como não sensibilizar-se diante da terrível história do holocausto?

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Enfim, lugares onde a arte, a literatura, a geografia e a história estão entrelaçadas e dialogam num cenário de belas paisagens em que a todo instante um livro é descortinado em sua frente e te convida para montar uma teia de conexões e reflexões. Quantas aulas “formais” seriam necessárias para uma atividade acadêmica tão significativa? Somente os alunos participantes possuem a condição de responder. Que venha a próxima Viagem Acadêmica Internacional!

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