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Entrevista com Victor Leão Borges de Almeida, sempre-aluno

19 outubro de 2017

Dando continuidade ao projeto onde publicamos em nosso site entrevistas com sempre-alunos, conversamos com Victor Leão Borges de Almeida, economista e estudante do Programa de Doutorado da University of Minnesota (EUA), foi recentemente aprovado no processo seletivo do Federal Reserve Bank of Minneapolis (Fed), para o cargo de Analista de Pesquisa no Projeto de Política Monetária e Fiscal da América Latina. (http://fucape.br/noticias.php?codigo=1797)

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O objetivo é não perdermos o contato com nossos sempre-alunos e sabermos onde estão trabalhando, vivendo,… enfim, conhecermos um pouco da vida dos alunos que fizeram e fazem parte da nossa história.

Confira a entrevista:

01) Nome completo
Victor Leão Borges de Almeida.

02) Idade
25 anos.

03) Em que ano se formou no Da Vinci? Quantos anos estudou na escola?
Formei em 2010. Estudei no Da Vinci desde 2000.

04) Prestou vestibular para qual curso, para qual faculdade?
Prestei vestibular de Economia na FUCAPE e na UFES. Fiquei em primeiro lugar no Enem para o meu curso na UFES e recebi o convite da FUCAPE para estudar com Bolsa Integral.

05) Conte-nos um pouco da sua trajetória estudantil/profissional.
Sempre estudei em horário integral e, apesar e além disso, fui muito estimulado em casa para ler, estudar bastante e me envolver em atividades extracurriculares. Aos 16 anos fiz intercâmbio na Nova Zelândia e, ao retornar, voltei a me dedicar ao Ensino Médio e ao High School e, posteriormente, prestei meu vestibular para Economia. Nunca tive dúvidas de que esse era o curso que eu queria. Na Fucape, fui bastante encorajado a atuar em pesquisas e, em face de meus resultados, ganhei uma Bolsa integral para iniciar o Mestrado Acadêmico em Contabilidade enquanto aluno de graduação. Ao concluir o primeiro ano do curso superior, decidi que faria Doutorado e tracei minha trajetória. Aos 21 anos, fiz curso de 3 meses em Charlotte, Carolina do Norte. Formei em Economia em 2014 e, seis meses depois, terminei meu Mestrado. Apliquei e fui aprovado para o Doutorado em universidades Americanas e Européias. Nos EUA: Duke University, University of Wisconsin e University of Minnesota; na Europa: Toulouse School of Economics, Universidad Carlos III de Madrid, Universitat Pompeu Fabra, Universitat de Barcelona, Tilburg University e Tinbergen Institute. Todos esses programas me ofereceram auxílio financeiro que cobre não só a mensalidade como também o custo de vida nas respectivas cidades. Optei pelo departamento de Economia de Minnesota por ser, talvez, o maior protagonista no desenvolvimento da Macroeconomia moderna e pela proximidade do Federal Reserve, que há muito tempo pertence aos meus desejos de atuação. Agora, estou atuando como Analista de Pesquisa no Projeto de Política Monetária e Fiscal da América Latina, tendo a possibilidade de atuar e aprender com economistas conhecidos e respeitados mundialmente.

06) Acha que o ensino que teve no Leonardo da Vinci contribuiu para sua vida, tanto pessoal quanto profissional?
A disciplina de estudos do Leonardo da Vinci é algo que trago até os dias de hoje. Na escola, tínhamos contato com um mundo de informações e éramos estimulados a pensar, a buscar conhecimento, a desenvolver discussão sobre assuntos diversos. Participei de algumas viagens acadêmicas no país e no exterior, e isso colaborou para eu me conscientizar de que queria pertencer ao mundo. O regime integral de estudos permitia a assimilação das matérias dadas, a prática de esportes, além de intensa convivência com os colegas. Fiz grandes amizades no Da Vinci, que levarei para a vida inteira. O High School foi bastante válido e, entre outras coisas, foi essencial para desenvolver a língua inglesa.

07) E na sua vida pessoal?   
Ainda na Fucape, desenvolvi interesse pelo mundo acadêmico. Explorar esse interesse demanda bastante tempo e dedicação. Estou morando em Minneapolis desde 2015 e, por aqui, não existe dia/noite, fim-de-semana, feriado. Todo dia é dia útil e todo horário é tempo de se dedicar às tarefas da Universidade ou do Fed. É claro que temos muitos momentos de descontração, no entanto, sem perder o foco. Vou ao Brasil duas vezes ao ano para ver minha família, namorada e amigos e matar saudade de casa.

08) Quais as principais lembranças da época em que estudava no Leonardo da Vinci? 
As maiores lembranças são, sem dúvida, as dos muitos momentos felizes com os amigos.

09) Qual conselho daria aos nossos alunos que tem interesse em estudar fora do país.
Que se organizem. Isso significa que devem criar disciplina para o estudo, ler bastante, buscar informações sobre assuntos diversos, aprender e praticar pelo menos uma língua estrangeira. Além disso, é importante que busquem conhecer as instituições do exterior para verificarem qual a que mais se aproxima dos próprios anseios. E não menos importante, que se fortaleçam para viver longe de casa e dos entes queridos.

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