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Viagem Internacional dos professores: ampliação cultural

16 fevereiro de 2016

Por Joelmo Costa

Entre os dias 07 e 25 de janeiro aconteceu a viagem internacional dos professores e convidados. A viagem é organizada pelos coordenadores pedagógicos do Ensino Fundamental II e Médio e ocorre a cada dois anos. Londres, Paris, Amsterdam, Bruges, Firenze, Roma, Veneza, Verona, Barcelona entre outras cidades, já foram visitadas em anos anteriores.

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A viagem deste ano teve como roteiro o centro e leste da Europa (Alemanha, Áustria, Hungria e República Tcheca). A eficiência urbana de Munique; a beleza barroca de Salzburg; a paisagem natural de Hallstatt nos Alpes austríacos; os museus de Viena; a estrutura medieval de Cesky Krumlov; a arquitetura de Budapeste e os magníficos monumentos de Praga. Quantas diferenças culturais, quantas belezas naturais, quantas histórias por trás da antiga Cortina de Ferro.

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Inúmeros museus foram visitados e personalidades da história como Mozart, Sissi, Kafka, Alfons Mucha, Egon Schiele, Gustav Klimt entre outros, foram revisitados, num ambiente cultural que condiz com o ideário do Da Vinci. Uma experiência única de ampliação cultural.

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Depoimento de Lorena Croce Bonadiman:

“Quando fui convidada pela primeira vez a participar da Viagem Internacional dos professores, relutei um pouco em aceitar por gostar de ter independência e não me sentir muito confortável em viajar com um grande número de pessoas. Depois de algumas recusas, resolvi arriscar em 2014, quando viajamos para Espanha, França e Itália. A viagem foi incrível e decidi que a partir de então, não perderia mais nenhuma, pois apesar de viajarmos em grupo (que é significativamente mais econômico), temos a liberdade de particularizar o que visitar no roteiro.

A viagem desse ano foi a mais marcante de todas que já fiz até hoje por razões diversas. Difícil processar tudo que vivemos nesses dias. As paisagens idílicas de Hallstatt e Cesky Krumlov, as opções culturais de Viena, arquitetura única de Budapeste e a beleza estonteante de Praga. Como não se encantar? Museus fantásticos onde pude apreciar obras de meus pintores favoritos como Van Gogh, Vermeer, Raphael, Da Vinci e aprender mais sobre outros, como Ferdinand Georg Waldmüller, Egon Schiele, Mucha e Gustav Klimt. Foi um “passeio” nos estilos artísticos, do Românico no Castelo de Salzburgo ao estilo Art Nouveau de Mucha em Praga.

Impactante aprender mais sobre o Nazismo, período triste da nossa história, em visita ao Campo de Concentração em Dachau nas proximidades de Munique; aos sapatinhos dos judeus ao longo do Danúbio em Budapeste; a Igreja de São Cirilo e São Metódio em Praga (Igreja dos Paraquedistas), local onde ocorreu uma incrível história de resistência, a Operação Antropóide, que resultou na morte de muitos inocentes em 1942.

Mergulhar no universo sombrio e cheio de conflitos de Kafka, considerado um dos escritores mais influentes do século XX, foi um soco no estômago, amenizado pela delicadeza da obra de Alphonse Mucha, um carinho na alma.

Perder-me e encontrar-me em outro universo, outras ruas que desembocam na Ponte Carlos ao entardecer, tendo como testemunhas a revoada dos pássaros e a lua. Literalmente de enlouquecer.

Viajar com familiares, amigos e colegas de trabalho é uma experiência fascinante.  Vivemos experiências que nunca iremos esquecer. Voltamos para casa mais unidos e renovados, até mesmo mudados. Com certeza nosso universo nunca mais será o mesmo, por tudo que sentimos, vivenciamos e experimentamos. Que venha a próxima!”

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